quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

dois pra lá

quantos caminhos guardam
o corpo de um violão...

(leve lenta lua
me namora da janela,
pede uma canção que não me toca)

o silêncio, consentido e misantropo,
vê, risonho, a cena.

nem soluços, nem cigarros,
nem cigarras,
só o cheiro da madeira feito festa em meus ouvidos
e a vida que lá fora se emudece.




cara de fernando diegues
palavra de victor valente

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