quinta-feira, 5 de julho de 2012

a arte da guerra

é doce amar por entre os lábios da aurora:
voz e gesto derretidos na espuma
levam longe os olhos de quem ama.

amar,
que o amor é impreciso
e a estrada é solitária e muda.

passos a vagar dentro de si
como quem adentra um par!

o silêncio colore o asfalto dos abandonados
e revela a obliquidade dos sorrisos.





cara de fernando diegues
palavra de victor valente

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